Quem sou eu

Minha foto
Bem Vindos ao meu Blog... Este é um espaço onde postarei todas as informações referentes ao meu TFG...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mobilidade Urbana em Rio Negrinho





Como é possível melhorar a qualidade de vida através da mobilidade urbana?
Mobilidade urbana é definida como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização de suas atividades num tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.
Através desta pesquisa, trabalhar e desenvolver em Rio Negrinho uma cidade mais eficiente, com mais qualidade de vida, melhorar a cidadania no município, fazer com que espaços proporcionem convívio social e maior integração entre os moradores do município, uma cidade ambientalmente sustentável.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Processos Histórico da Mobilidade Urbana

A mobilidade urbana faz parte de um processo histórico, por muitos anos o meio de mobilidade do homem era a pé ou a cavalo, a mobilidade passou por um processo de mudança radical, que surgiu depois da revolução industrial, que trouxe a energia a vapor para a estrada de ferro, canais navegáveis, o avião e o automóvel, com estes modais a mobilidade cresceu, permitindo o homem realizar longas viagens, em menor tempo (pelos menos essa era a intenção).


Cidade do Século XXI e os Veículos Motorizados

A cidade evoluiu, e um dos problemas do século XXI é a falta mobilidade que se apresenta em muitas cidades do Brasil.
Os problemas de transporte e qualidade de vida nas cidades crescem cada dia mais. Estes produzem reflexos negativos, limitam espaços e aumentam a poluição ambiental.


Disputa entre Veículos e as Pessoas

Nos dias de hoje todos os indivíduos que se preocupam com a  cidade estão incomodados com os automóveis.
Essa elevada expansão populacional e a industrialização e produção de automóveis em serie já é uma realidade, transformam os bens materiais em símbolo de poder social.


Espaços Públicos

Vivemos numa sociedade na qual a ênfase são as preocupações essencialmente individuais. Espaços públicos de uso comum e posse coletiva - fisicamente considerados – praças, ruas, teatros, parques etc., são à base para uma mudança.
Ainda, conforme Jacobs “as cidades são locais fantasticamente dinâmicos”.  Esse dinamismo ocorre pela grande diversidade que vemos hoje nas cidades, espaços públicos fazem parte disso, não podemos permitir o descaso com espaços públicos.


Acessibilidade

Analisando historicamente, o acesso das pessoas com necessidades especiais aos sistemas de transporte urbano é associado à adaptação dos veículos, tendo como símbolo o acesso do usuário de cadeiras de rodas, por meio de elevadores, aos diversos tipos de veículos utilizados. Essa visão impediu uma abordagem mais adequada do problema, desconsiderando os outros tipos de deficiência existentes e suas necessidades específicas.
A acessibilidade não se deve prender na visão de ser a possibilidade de se entrar em determinado local ou veículo, mas na capacidade de se deslocar pela cidade, através da utilização dos vários meios existentes de transporte, organizados em uma rede de serviços e, por todos os espaços públicos, de maneira independente
Tão importante quanto adequar os espaços públicos para proporcionar a circulação dessas pessoas, retirando as barreiras existentes, é evitar que se criem novas dificuldades.




Mobilidade Sustentável

Hoje em dia, não se pode pensar em desenvolvimento econômico e social sem transporte.
Dessa forma, é possível analisar a importância de um planejamento de Mobilidade Urbana sustentável e acessível, que proporcione aos moradores de cidades uma maior qualidade de vida, de maneira a colaborar com ambiente em que habitamos.


Transportes Alternativos – Pedestre, Ciclista, Transporte Público

A cidade esta estruturada com vários caminhos, onde passamos por diferentes formas, podemos ser pedestres, ser motoristas ou ser passageiro, estas categorias estão ligadas diretamente com o meio de transporte que utilizamos.
A calçada tem um importante papel no espaço urbano, deve ter acessibilidade, permitir ao pedestre que atinja seu destino com segurança e principalmente com conforto.


Construindo o Plano de Mobilidade

Para elaboração de um plano de mobilidade é necessário um base de informações como principais levantamentos e pesquisas.
Durante toda a elaboração é de grande importância uma boa comunicação entre todos dentro do processo, tanto do lado do poder público, que tem o papel de proporcionar uma boa mobilidade urbana, quanto o da sociedade, que sempre deve acompanhar e participar do processo. Após realizar estas pesquisas é possível elaborar um plano de mobilidade urbana coerente com a realidade.









Estudos Bibliográficos


Rio Tâmisa 

Falar da cidade de Londres é falar sobre o rio Tâmisa, um símbolo da cidade, origem da mesma, sendo ele, um rio navegável que tem sido fundamental no crescimento e desenvolvimento da cidade, desde os tempos romanos até hoje. A cidade foi fundada na margem norte do rio, e ao longo dele construída a cidade de Londres que se conhece nos dias de hoje.
Abaixo, na imagem, observa-se as principais cidade por onde o rio Tâmisa passa, tendo como principal cidade Londres:


Passagem do rio Tâmisa
Fonte:http://amanatureza.com/projeto, adaptado pelo autor, 2011



O rio Tâmisa nasce nas colinas de Cotswold em Kemble e percorre seis condados ingleses ao longo de seu curso de 338km antes de desembocar no mar do Norte, em Tilbury, logo depois de banhar Londres. Com uma bacia de 9.873km2, o Tâmisa é o rio mais caudaloso do Reino Unido. Seus principais afluentes são os rios Churn, Coln, Windrush, Evenlode, Cherwell, Ock, Thame, Kennet, Loddon, Colne, Wey e Mole.
Por percorrer terrenos permeáveis, o Tâmisa é normalmente um rio de regime regular, embora se tenham registrado inundações danosas no baixo curso, quando chuvas prolongadas ou a brusca fusão da neve coincidiam com marés altas, afetando o centro de Londres, cidade que está praticamente no nível do mar. Para evitar o problema, construiu-se modernamente um sistema de comportas que, em caso de perigo, podem ser levantadas a fim de bloquear o curso das marés rio acima. O sistema entrou em funcionamento em 1982.
Navegável de Oxford até a foz, o Tâmisa teve a navegabilidade melhorada após sucessivas obras públicas realizadas desde o século XVIII. Diversos canais foram construídos para unir suas águas com as de outras bacias fluviais da Inglaterra. No final do século XX, o transporte de mercadorias se limitava à porção do rio que fica abaixo da Torre de Londres, enquanto a navegação turística e de lazer percorria seu médio curso, nas imediações da capital britânica.
Em meados do século XIX, as águas do Tâmisa formavam um esgoto a céu aberto, o que representava um problema de saúde pública, agravado pelo fato de o rio ser a principal fonte de água potável de Londres. A partir de 1963, as autoridades realizaram um esforço bem-sucedido para evitar a contaminação das águas. Na década de 1980, várias espécies de peixes voltaram a nadar numa corrente de água antes considerada morta.


O Rio Tâmisa como provedor de Mobilidade Urbana e resgate da Cidade

O rio Tâmisa é um elemento estrutural de Londres, como em muitas cidades do mundo, onde os rios estão nas maiores partes das cidades completamente ligados a historia das mesmas, é a partir do rio que as cidades cresceram e desenvolveram, e hoje estás historias são esquecidas e o rio é visto como um problema dentro das cidades, as edificações são projetas de forma a “virar as costas” para o rio, fazendo do que o mesmo seja um divisor da cidade, um espaço ocioso. Em Londres com o rio Tâmisa não é diferente. Como cita Rogers (2001, pág.135)


Basta observar qualquer imagem de satélite de Londres, para perceber que o rio Tâmisa é o elemento dominante. Historicamente, o Tâmisa é a própria razão da existência de Londres. Antes uma importante via comercial que servia ao coração da cidade, o rio hoje está deserto e parece insignificante para cidade. Ao longo de seu leito cresceram inúmeras das maiores instituição políticas, comerciais, religiosas e culturais da Grã-Bretanha. Hoje o Tâmisa é meramente um elemento divisor separando a área sul de Londres, mais pobre, da região norte, mais próspera. 


O projeto elaborado por Richard Rogers tem por finalidade integrar a cidade de Londres, já que o rio é visto como um limite, que divide a cidade em duas partes, onde muitas edificações deram as costas para ele, ou, estão degradas.

Imagem aérea da área central de Londres
Fonte: Google Earth
           

Na imagem acima destaca-se o rio Tâmisa dentro da cidade de Londres, observa-se o crescimento ao longo do rio, e sua importância, mostrando ainda como ele é um elemento divisor forte dentro da cidade.
Há a intenção de intervir em diversas regiões da cidade de Londres, começa a ocorrer um projeto de renovação urbana, com diversas propostas.
Armazéns se transformando em lofts todos voltados para as ruas, calçadas, praças em sentido ao rio Tâmisa. Na figura abaixo, há a vista da proposta, cria-se uma visão para o rio Tâmisa, gera locais mais seguros, vistos por todos.


Renovação urbana dos armazéns voltando a fachada principal para o rio
Fonte: http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/enobre/docklands.pdf


O estudo analisou a área ao longo dos dois lados do Tâmisa, ampliando o âmbito público com novos espaços e percursos de pedestre, e espaços que estabeleciam novas ligações pelo rio.
Na imagem, abaixo, temos a proposta de ampliação das vias públicas destinadas ao pedestre, conectando jardins históricos existentes com um parque linear

Espaços para pedestres. Projeto de um parque linear
Fonte: Rogers, 2001



Espaços de ligação através de ponte. Priorizando o pedestre
Fonte: Rogers, 2001



Na figura acima, está a proposta de substituição da ponte ferroviária, projetada para romper a divisão entre as margens norte/sul do rio. Um ponte de pedestre vencendo o rio com um único vão e com um bondinho pendente uniria o parque linear.
Já na imagem abaixo, temos um croqui com a proposta de conversão em via de pedestre, localizado na área lindeira ao rio.



Espaços para o pedestre
Fonte: Rogers, 2001

Além disso o rio seria aproveitado com a implantação de diversos serviços e restaurantes localizados as margens do rio Tâmisa conforme Figura 00 e até mesmo flutuantes.

Serviços e restaurantes a beira do rio Tâmisa
Fonte: http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/enobre/docklands.pdf




Pensando em uma cidade melhor através deste projeto de mobilidade e qualidade de vida através do rio Tâmisa, milhares de árvores seriam implantadas, marcando e criando percursos verdes para pedestres e ciclistas. Alem de embelezar a cidade, criar conforto para quem utilizar o espaço, iriam reduzir o nível de ruído e absorver o dióxido de carbono. Para Rogers o Tâmisa “tem a chave para revitalizar o espírito da cidade”. Ele deve ter por objetivo unir as diferentes comunidades.
O Tâmisa é um dos mais largos rios a cortar uma capital e sua própria largura exagera a divisão da cidade. Londres precisa de mais portes se quiser romper esse senso de separação. A área central de Paris, por exemplo, tem um número de pontes três vezes maior.
O rio Tâmisa passa por dezenove grandes distritos (bairros) de Londres. Sendo também que há também a necessidade de rotas para pedestres e transportes de todos os tipos para ligar os centros dos diversos distritos ao rio.
Poderia ainda, haver um sistema de ônibus fluviais que pode ser construído por uma parcela de custo de um sistema de transporte fixo convencional. Cada distrito deveria construir atracadouros para formar uma rede coerente e eficiente de transporte.
Nenhum dos projetos propostos está além dos meios que temos, e todos poderiam ser executados num período de tempo abaixo até do que imaginamos.
Na figura, situada abaixo, temos o rio Tâmisa: Mapa do Milênio, com algumas modificações que, segundo Rogers deveriam ser feitas para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida dentro da cidade de Londres.


Mapa do Milênio
Fonte: Rogers, 2001




 Bogotá


A cidade de Bogotá na Colômbia apresentava no fim dos anos 90 um grave problema de mobilidade urbana devido ao caos em que se encontrava seu sistema de transporte coletivo que era dominado em sua maioria por empresas de transporte clandestino que atendiam de forma precária as necessidades da população.
A adoção de uma política de Gerenciamento da Mobilidade na cidade de Bogotá restringiu o uso do automóvel, como podemos ver na imagem a baixo, em várias vias arteriais da cidade. Houve a implantação do projeto “Transmilênio” um modelo de transporte baseado no “Ligeirinho” utilizado em Curitiba/Paraná.


A rua para as pessoas
Fonte: http://www.inbogota.com/transporte/transmilenio.htm



O sistema Transmilênio é composto de linhas troncos que são grandes avenidas com destinação exclusiva aos veículos que tem como objetivo dar grande fluidez ao deslocamento dos veículos para que o intervalo entre as estações de embarque seja reduzido com ganhos no tempo da viagem e o incremento da maior capacidade de passageiros transportados.
Os ônibus do Transmilênio são articulados com 19 metros de comprimento e com capacidade para mais de 160 passageiros. Eles apresentam piso elevado, transmissão automática, suspensão pneumática e freios com sistemas de bloqueio. Abaixo ônibus representado pela imagem.
Ônibus do Transmilênio
Fonte: http://ustanet.usta.edu.co/course/view.php?id=17


O acesso aos ônibus é feito por estações fechadas e cobertas com embarque feitos no mesmo nível dos ônibus, conforme vemos nas imagens abaixo. Uma central de controle operacional garante o monitoramento das viagens. Neste sistema foi adotado a utilização de cartões eletrônicos pré-pagos, onde a coleta da tarifa é realizada antes do embarque do passageiro minimizando o tempo de embarque. Paralelamente com a implantação deste sistema houve reduções significativas de poluição do ar, a melhoria do espaço urbano com construção de ciclovias, pistas para pedestres, praças e áreas verdes. Proporcionou harmonização, reconquista do espaço publico como um bem coletivo.

Ponto de ônibus fechado, coberto e elevado


Vias exclusivas para o transporte público.
Fonte: http://meutransporte.blogspot.com/2010_05_30_archive.html


Observa-se ainda no projeto de Bogotá uma preocupação explícita com a recuperação do espaço público para atividades de lazer e utilização por pedestres, com aumento das áreas destinadas a calçadas, como podemos ver na figura abaixo, com a diminuição das baias para estacionamento e com a criação de ciclovias e áreas verdes.

Grandes espaços destinados para o pedestre
Fonte: http://www.cicloviavel.org


As diretrizes gerais para o projeto de Bogotá estão vinculadas a um conjunto de aspectos listados a seguir:
(1) Estimular a participação cidadã, tanto dos movimentos populares, quanto da sociedade civil organizada, fomentando o efetivo controle social das políticas públicas de mobilidade;
(2) Promover condições de acessibilidade dos cidadãos aos bens e serviços essenciais, ao trabalho, à moradia e ao lazer;
(3) Promover a ampliação da segurança e da qualidade de vida através do aumento da mobilidade e de acessibilidade de todas as pessoas, principalmente das mais carentes e/ou com mobilidade reduzida;
(4) Priorizar os investimentos no sistema viário urbano e interurbano onde houver prioridade aos modos coletivos e os não motorizados;
(5) A promover a capacitação de recursos humanos e o desenvolvimento da gestão dos setores ligados à Política de Mobilidade Urbana;
(6) Articular as políticas públicas de transporte e trânsito com a política de desenvolvimento urbano, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e a redução das necessidades de deslocamentos;
(7) Estimular a adoção, nos Planos Diretores Urbanos, de princípios de mobilidade que possibilitem uma melhor distribuição das atividades no território e reduzam os deslocamentos motorizados permanentes;
(8) Estimular a implementação de ciclovias, integrando-as à rede de transporte público existente;
(9) Promover políticas que disciplinem a circulação de mercadorias no espaço urbano, e a implantação de empreendimentos com impactos negativos no meio urbano etc.

Espaços públicos, de encontro e passagem de pessoas



Antes: ruas somente para os veículos, sujas e mal cuidada
Depois: ruas limpas, arborizadas, ciclovias seguras, espaços para os pedestres

Fica evidenciado nas imagens acima, que no caso de Bogotá, mesmo sem contar com uma diretriz única para países da América do Sul, como acontece no caso de países da Europa, o conceito de Gerenciamento da Mobilidade foi considerado, tendo como pilar de sustentação um sistema de transporte público por ônibus de alta qualidade e confiabilidade. Em paralelo, estratégias voltadas a uma maior integração entre aspectos vinculados a transportes e uso do espaço urbano, valorizaram áreas degradadas da cidade, possibilitando uma maior qualidade de vida para os residentes nessas áreas.
A priorização do transporte coletivo em detrimento do uso indiscriminado do carro particular, em áreas onde anteriormente se identificavam congestionamentos e conflitos de tráfego, contribuiu de forma significativa para o sucesso do projeto, que continua sendo implantado em toda área metropolitana de Bogotá.


Considerações Finais

O modelo de transporte público implantado na cidade de Bogotá, Colômbia, o TRANSMILENIO, trouxe melhorias relevantes para aquela cidade, onde um cenário de caos urbano imperava decorrente de políticas públicas mau formuladas ao longo dos anos. Políticas que privilegiavam o transporte individual, o carro e que seu sistema de transporte coletivo era desorganizado e regido por máfias locais.
Os espaços públicos foram revitalizados, a construção de ciclovias e grandes calçadas para pedestres fez com que o cidadão que antes se locomovia de carro passasse usar o sistema de forma significativa, podemos até afirmar que houve uma comunhão entre as pessoas daquela cidade, segundo palavras do prefeito na época: “o Transmilênio fez com que o mesmo cidadão que possui uma bicicleta de 30 dólares seja igualado ao cidadão que possui um carro de 30 mil dólares” (Henrique Penãlosa).

quarta-feira, 30 de março de 2011

Introdução

Mobilidade urbana é definida como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização de suas atividades cotidianas (trabalho, abastecimento, educação, saúde, cultura, recreação e lazer), num tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.
Com este trabalho, busco mostrar a realidade das cidades nos dias de hoje, na maioria das cidades, é evidente a falta de planejamento, observa-se o descaso principalmente nas estruturas urbanas que se fazem necessários para melhor o deslocamento urbano.

Mas como é possível melhorar a qualidade de vida através da mobilidade urbana? Essa é uma questão a responder ao longo deste trabalho. Observa-se que as cidades hoje são feitas, construídas e projetadas (isso quando são planejadas) para o automóvel, o que ocorre cada dia com mais freqüência são a construção de novas ruas, avenidas, diminuição das calçadas para “melhorar” o trânsito. Porém, cada vez mais o número de veículos aumenta, o trânsito pára as cidades não suportam mais viver em função do automóvel. Pensar e projetar para o pedestre é valorizar a cidade que habitamos. Quanto maior a utilização do transporte público, menos congestionamento nas cidades, há a diminuição do número de veículos, dá a oportunidade de percorrer grandes distâncias, com maior tranqüilidade e facilidade e conseqüentemente diminuirá a poluição.
Facilitar o acesso a região central e das principais vias (bairros) da cidade é algo que o município de Rio Negrinho necessita, pois o deslocamento entre esses pontos possuem distâncias consideráveis, e, mesmo que a cidade seja consideravelmente de pequeno porte, os problemas da falta de planejamento já são evidentes.
            Através desta pesquisa, tem-se como objetivo geral trabalhar e desenvolver em Rio Negrinho uma cidade mais eficiente, com mais qualidade de vida, melhorar a cidadania no município, fazer com que espaços proporcionem convívio social e maior integração entre os moradores do município, uma cidade ambientalmente sustentável.

Observa-se também a necessidade de desenvolver um desenho que proporcione uma melhor mobilidade urbana dentro da cidade, entender como funciona o transporte público e os espaços destinados para o pedestre para o ciclista e para o automóvel no município hoje, propor ainda da melhor forma possível como deveriam ser projetado espaços destinados para os ciclistas para os pedestres, como deveria funcionar o transporte público e o trânsito para automóveis e como incluir todos estes modais com qualidade no município de Rio Negrinho.
Desenvolver através de bibliografias uma fundamentação teórica, na qual o urbanismo do município receba a ênfase e a importância que necessita. Trabalhar em cima de análise de dados, mapas do município, os quais têm relação com a mobilidade urbana de toda a cidade e através de estudos bibliográficos nos quais houve implantação (ou a intenção) de transporte público eficiente, espaço apropriado para pedestre e para o ciclista, ou seja, um planejamento de mobilidade urbana inteligente.

Projeto de Pesquisa

1 – Problemática
Qual é o problema?
Falta de planejamento, focando na mobilidade urbana.
2 – Hipóteses ou pergunta de pesquisa
O que resolver?
Como melhorar a qualidade de vida através da mobilidade urbana?
3 – Justificativa
Por quê?
Observa-se que as cidades hoje são feitas, construídas e projetadas (isso quando são planejadas) para o automóvel, o que ocorre cada dia com mais freqüência são a construção de novas ruas, avenidas, diminuição das calçadas para “melhorar” o trânsito. Porém, cada vez mais o número de veículos aumenta, o trânsito pára as cidades não suportam mais viver em função do automóvel. Pensar e projetar para o pedestre é valorizar a cidade que habitamos. Quanto maior a utilização do transporte público, menos congestionamento nas cidades, há a diminuição do número de veículos, dá a oportunidade de percorrer grandes distâncias, com maior tranqüilidade e facilidade e conseqüentemente diminuirá a poluição.
Facilitar o acesso a região central e das principais vias (bairros) da cidade é algo que o município de Rio Negrinho necessita, pois o deslocamento entre esses pontos possuem distâncias consideráveis, e, mesmo que a cidade seja consideravelmente de pequeno porte, os problemas da falta de planejamento já são evidentes.
4 – Objetivos
Geral
 Desenvolver um desenho que proporcione uma melhor mobilidade urbana dentro da cidade.
Especificos
Trabalhar e desenvolver a cidadania na cidade, fazer com que determinados espaços proporcionem convívio social e maior integração entre os moradores do município.
Entender como funciona o transporte público e os espaços destinados para o pedestre no município hoje.
Propor da melhor forma possível como deveria ser projetado espaços para pedestres.
Como deve funcionar o transporte publico no município de Rio Negrinho.
5 – Metodologia
Desenvolver através de bibliografias uma fundamentação teórica, na qual o urbanismo do município receba a ênfase e a importância que necessita. Trabalhar em cima de análise de dados, mapas do município, os quais têm relação com a mobilidade urbana de toda a cidade e através de estudos bibliográficos nos quais houve implantação (ou a intenção) de transporte público eficiente, espaço apropriado para pedestre e para o ciclista, ou seja, um planejamento de mobilidade urbana inteligente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Artigo

SC 422 Rio Negrinho / SC

Observando a paralisação das obras para a pavimentação da SC 422 sinto me prejudicado de diversas maneiras. Percebo o descuido e o desleixo para com a população que reside no interior do município e para os usuários que trafegam pela região (quando está trafegável!).
É visível o abandono do poder publico para quem necessita passar pelo local. A falta de manutenção e o descaso são evidentes. Observa-se o desamparo por partes dos políticos que em época de campanha prometem mundos e fundos para a população após a mesma desaparecem levando semente os votos esquecendo-se de quem os colocou no poder.
Hoje a SC encontra-se em péssima situação de tal forma, que qualquer garoa que atinja a região transforma a estrada num local impossível ou arriscado para a passagem.
Quanto tempo realmente será necessário para encontrar uma solução certa e definitiva para a tranqüilidade dos usuários da SC 422? Pois somente uma pequena e quase despercebida manutenção já não enganam mais ninguém.
O menos a ser realizado seria uma manutenção constante. Pois do jeito que está sentimo-nos esquecidos e abandonados. E por fim deixo uma pergunta! Será que está novela terá um final feliz?

Tcharles Purim
                                                              
Artigo publicado no Jornal Perfil dia 10/03/2011